Atenção Fulano! Sua mãe te espera na porta!

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Que os anos 80 marcaram a vida de muitos, não temos dúvidas! Músicas inesquecíveis, momentos inusitados e situações engraçadas. Alguns deles aconteceram em várias épocas, mas outros ficaram gravados por acontecerem com frequência em determinado período.

Acima de tudo, quando falamos em respeito, sempre que nos remetemos aos tempos passados, em que os filhos, além de respeito, tinham muito carinho pelos pais e professores. Quando aprontavam algo, sabiam que o castigo viria. Resumindo, era só questão de tempo. Raramente algo passava sem ter sido bem resolvido. A verdade é que os pais tinham mais proximidade e autoridade sobre os filhos.

Isso não quer dizer que todos os filhos eram santinhos e obedientes o tempo todo. Além disso, faz parte da infância e juventude testar a paciência e limite dos que são seus responsáveis diretos. Quem nunca cabulou uma aula? Quem nunca aprontou e colocou a culpa no irmão mais novo? Numa época em que a maior parte de diversão dos filhos era na rua, o cuidado dos pais era redobrado.

Em primeiro lugar, saber onde eles estavam, quem eram seus amigos, determinar horário de retorno pra casa. Em segundo lugar, fazê-los cumprir com os deveres escolares antes de sair era tarefa diária dos responsáveis. Os amigos estavam praticamente o tempo todo presentes, fosse na escola, clube ou festinhas nas garagens.

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Vish, minha mãe!

Mas tinha o momento em que a desobediência falava mais alto e quando rolava aquela festa na discoteca, a vontade de estar com os amigos ou a paquera era inevitável! “Mãe, posso ir na festa?” A mãe respondia: Fala com seu pai. “pai, posso ir na festa?” quando a resposta era negativa, batia o desespero! Muitos acabavam por obedecer e ficavam em casa. Mas tinha aquele que dava um jeito, pulava a janela de casa e partia pra festa.

Qual não era sua surpresa quando ouvia seu nome ou de um conhecido seu nas discotecas sendo chamado pelo DJ: “Atenção fulano de tal, sua mãe (ou seu pai) está te esperando na entrada!” A galera não perdoava! Vaias e gargalhadas se misturavam ao momento vergonha da noite! Enquanto isso, um misto de ‘o que eu faço?’ com ‘agora lascou!’ Dificilmente essa situação não acontecia naquela época.

Mãe na balada
Balada

A galera não perdoa!

Mas chegou um momento em que a situação se banalizou. Alguns começaram a usar aquilo como brincadeira para aprontar com o amigo – certamente, bons amigos. Iam no som e diziam que o pai ou mãe de seu amigo estava chamando na entrada somente para ouvir a galera gritar e zoar com a situação. Com isso, os responsáveis pelo evento passaram a evitar tal situação, a não ser que se comprovasse realmente a presença dos pais. Hoje, com a tecnologia, dificilmente essa situação ocorre.

Enfim, momentos engraçados que muitos lembram hoje com saudades e muitas risadas. E você, já passou por isso? Teve seu nome chamado e foi motivo de gargalhadas? Faria isso hoje com seu filho?

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